sábado, 25 de agosto de 2012

Centenário de Luíz Gonzaga


A turma 1401 está celebrando o centenário do Gonzagão, também conhecido como Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.

No ano do centenário de Luiz Gonzaga, o baião, gênero que consagrou o sanfoneiro, mantém destaque no cenário musical e mostra que permanece vivo na MPB. Por isso a turma 1401 e o professor de flauta estão organizando uma apresentação da música Asa Branca. Aguardem!
Mural da Turma 1401



Asa Branca

Quando "oiei" a terra ardendo
Qual a fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação

Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação

Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de "prantação"
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão

Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão

Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração

"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração

Hoje longe, muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão

Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão

Quando o verde dos teus "óio"
Se "espaiar" na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração

Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração

22 de agosto - Dia do Folclore

Eduardo - T.1101


O folclore brasileiro
É fruto de rica cultura,
Que passa de geração
Pra geração com bravura,
Através da oralidade,
E também da boa leitura.


[Mitos e lendas do Brasil – Nireuda Longobardi]


Iara

Matheus - T. 1502

Larissa - T. 1501


Dona de uma voz doce,
É jovem e muito bela.
Iara é o lindo nome
Da fascinante donzela
Que leva os apaixonados
A seguirem sem cautela.

Arthur - T. 1501
    
    Linda e enigmática,
    Cabelos longos ao vento.
    O seu canto é hipnótico,
    Atraindo-os para dentro
    Das águas muito profundas,
    Depois só resta lamento.




[Mitos e lendas do Brasil – Nireuda Longobardi - Cordel trabalhado com as turmas na Sala de Leitura com a Profª Solange; atividade de desenho e pintura com o Prof. Emerson] 


domingo, 12 de agosto de 2012

Folclore: Boi-bumbá




Amanda - t.1402
A dança folclórica do bumba meu boi é um dos traços culturais marcantes na cultura brasileira, principalmente na região Nordeste. A dança surgiu no século XVIII, como uma forma de crítica à situação social dos negros e índios. O Bumba meu Boi combina elementos de comédia, drama, sátira e tragédia, tentando demonstrar a fragilidade do homem e a força bruta de um boi.

O Bumba meu Boi é resultado da união de elementos das culturas europeia, africana e indígena. A dança misturada com teatro tem elementos da tradição espanhola e portuguesa, com encenações de peças religiosas nascidas na luta da Igreja contra o paganismo. O costume dessa dança foi intensificado pelos jesuítas, que através das danças e pequenas representações, desejavam evangelizar negros, indígenas e aventureiros portugueses.

Maria Erica - t. 1402
A história que envolve a dança é a seguinte: Um fazendeiro possui um boi muito bonito, que inclusive sabe dançar. Pai Chico, trabalhador da fazenda, rouba o boi para satisfazer sua mulher Catarina, que está grávida e tem vontade de comer a língua do boi. O fazendeiro manda os empregados procurarem o boi e, quando o encontram, ele está doente. Os pajés curam a doença do boi e o fazendeiro perdoa Pai Chico celebrando a saúde do boi com uma grande festividade.

O bumba meu boi possui diversas denominações em todo o Brasil. No Maranhão, Rio Grande do Norte e Alagoas a dança é chamada de Bumba meu Boi, no Pará e Amazonas, Boi-Bumbá, em Pernambuco, Boi-Calemba, na Bahia, Boi-Janeiro, etc.

[Texto adaptado da página 'Brasil Escola'] 


* A história do Boi-Bumbá, de Rogério Andrade Barbosa, foi contada na Sala de Leitura; produção de desenhos na aula de Artes do Prof. Emerson.