sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Atividade pré-Carnaval na Sala de Leitura

Alunos da turma 1.401 pesquisam sobre primeiras manifestações do Carnaval no Brasil na Sala de Leitura.  A imagem ao lado mostra um texto lido por um dos grupos, retirado da 'Grande Enciclopédia Larousse Cultural, 1998'. O trecho diz o seguinte:

O carnaval foi introduzido no Brasil pelos portugueses, provavelmente no século XVII, com o nome de entrudo. Essa forma de brincar, que persistiu durante a Colônia e a Monarquia, consistia numa atividade alegre mas violenta. As pessoas atiravam umas nas outras água com bisnagas ou limões de cera e depois pó, cal e tudo que tivessem às mãos. Combatido como jogo selvagem, o entrudo prevaleceu até aparecerem objetos menos agressivos, como o confete, a serpentina e o lança-perfume. Daí em diante, através dos tempos, o carnaval no Rio de Janeiro foi inovando.

Em 1840 realizou-se o primeiro baile. Em 1846 surgiu o Zé Pereira, grupo dos foliões de rua com bumbos e tambores. Vieram depois os cordões, as sociedades carnavalescas, blocos e ranchos. O corso, hoje desaparecido, consistia num desfile de carros pelas ruas da cidade, todos de capota arriada, com foliões fantasiados atirando confete e serpentina uns nos outros. Em 1929, com a fundação da primeira escola de samba (Deixa Falar), no bairro carioca do Estácio, o carnaval passou a ter como ponto alto o desfile dessas entidades.
 
Até o fim do século XIX, os foliões dançavam e cantavam nas ruas quadrinhas anônimas, ao ritmo de percussão e ao som de bandas. Foi a partir de Abre-alas (1899), da maestrina Chiquinha Gonzaga, que a folia passou a ser animada por composições especialmente elaboradas para ela: são a marcha-rancho, o samba, a marchinha, a batucada e o samba-enredo, no Rio de Janeiro.

Compartilhar é Vital


Há um pensamento atribuído a Charles Darwin que diz: “Na história da humanidade (e dos animais também) aqueles que aprenderam a colaborar e improvisar foram os que prevaleceram”. 

Darwin falava muito em competição em suas teorias sobre evolução. Ao mesmo tempo, pecebia que a colaboração era o mais essencial. Se Darwin estivesse vivo no século XXI, talvez ele inserisse no seu discurso o verbo 'compartilhar' como essencial à sobrevivência das espécies. Colaborar também é compartilhar. 
 
Hoje falamos muito em compartilhar. Compartilhar os recursos do planeta, por exemplo, utilizar junto com os outros algo que não é de nossa propriedade, mas desfrutamos em uso mútuo. No fim das contas, temos que reconhecer que os recursos naturais não pertencem a ninguém em particular e devem ser compartilhados por todos.

Darwin ficaria admirado com a capacidade atual de compartilhamento e agregação de conteúdos que a internet permite, com a interação em rede e publicação de conteúdos, como permite a Wikipédia, por exemplo, onde impera a colaboração na criação de temas e edição dos conteúdos. 
 
Temos necessidade de compartilhar informações e conhecimentos, para que circulem sugestões, ideias e ações. Compartilhar é vital. 

Solange Firmino
[Sala de Leitura - E.M. Vital Brasil]